Com este texto começa a outra parte que pretendo para este blogue: falar
dos locais por onde vou passando, que vou conhecendo e que acho que valem a
pena a partilha. Este passeio já não é recente, tal como outros que vos vou
falar mais à frente, mas fica o testemunho de uma rota que nem sempre é
lembrada por nós, sem ser no tempo de muito calor. Espero que gostem 😊.
No passado dia 24 de abril, do ano passado, resolvemos aproveitar o
maravilhoso dia de sol e seguimos rumo a Setúbal pela ponte 25 de Abril, para
irmos passear para os lados de Tróia. Já há algum tempo que andávamos a falar
em fazer a travessia de ferry para
aqueles lados, mas por diversos motivos fomos sempre adiando.
No caminho até ao nosso destino fomos a ouvir música e a conversar e quando
chegámos ao cais a fila para o embarque não era muito grande, como costuma
acontecer nos meses de mais calor. Aguardámos, pagámos e voltámos a aguardar
pela nossa vez para entrar no ferry. Entrámos no ferry, estacionámos carro e subimos até ao piso de cima para irmos a observar a vista
para Tróia e para a Arrábida e tirar umas fotografias…da vista e nossas. A
travessia leva cerca de 20 minutos e, desde que não esteja muito vento, é muito
agradável ir lá em cima a observar o que nos rodeia.
Ao chegarmos a Tróia resolvemos ir até ao Porto Palafítico da Carrasqueira,
considerado o maior da Europa, que o mais-que-tudo já conhecia mas eu ainda
não.
O porto Palafítico, encontra-se na aldeia da Carrasqueira, é uma construção
feita com estacas de madeira sobre as águas do rio Sado. Sendo esta aldeia uma
aldeia maioritariamente piscatória, e sendo as margens do rio bastantes
lamacentas, houve a necessidade de arranjar solução para o regresso dos barcos,
pois na altura da maré baixa não conseguiam chegar à margem. Para combater
esse problema a própria comunidade construiu um cais de madeira, onde as estacas foram
inseridas na água e no lodo, até encontrarem terra firme. Por cima da estacaria
foram colocadas tábuas de madeira, para construir passadiços e para os
pescadores poderem vir desde o local onde deixavam as embarcações até à margem. Além disso desta forma era possível transportar mais facilmente as redes ou o peixe que
traziam da faina. Ao longo dos passadiços vão-se encontrando barcos ancorados e
pequenas casas feitas em madeira e zinco, que são onde os pescadores guardam
as suas coisas.
Hoje em dia este porto ainda serve a muitos pescadores, mas também se
tornou local de “passagem” para quem gosta de fazer observação de pássaros ou
para os amantes da fotografia, porque, segundo dizem, o pôr-do-sol é magnífico
(nós, infelizmente, não ficamos para ver – talvez num próximo passeio para estas bandas).
Este passeio não fica propriamente barato para quem quiser fazer o passeio
no ferry (podem ver os preços aqui) Pagámos cerca de €37, ida e volta (um carro e um passageiro – o
condutor não conta). Não nos lembrámos do almoço, porque quando saímos de
casa tínhamos acabado de tomar o pequeno-almoço, por isso quando chegámos à
Carrasqueira parámos no restaurante “O Gonçalves” para almoçar. No entanto,
pensando neste passeio com tempo, pode-se sempre preparar um piquenique e fazer
o mesmo numa das praias e aproveitar completamente o dia de sol.
Ficam algumas fotos que fomos tirando durante este passeio.
A caminho de Tróia no Ferry Boat |
Vista sobre Tróia e Arrábida |
Porto Palafítico da Carrasqueira |
Porto Palafítico da Carrasqueira |
Porto Palafítico da Carrasqueira |
Realmente tantos sítios bonitos e conhecemos tão pouco do que é nosso! Acho que é um sítio para eu registar nos meus apontamentos =P!
ResponderEliminarBeijinhos princesa*
Está na lista para irmos quando vocês cá vierem ;)... quando os dias tiverem mais compridos e mais amenos, é um sitio excelente para umas boas fotos ;)
EliminarBeijinhos princesa <3
Este comentário foi removido pelo autor.
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