terça-feira, 29 de março de 2022

Bienvenue au Luxembourg!

Grund, Ville Basse (2022), by Sérgio Piçarra Photography

Se nos perguntarem hoje qual a maior loucura que já cometemos, podemos dizer que foi mudar de país e pôr em quatro malas e duas mochilas o máximo de coisas possível, que nos permitissem começar uma vida num local novo, onde não conhecíamos ninguém.

Chegamos ao Aeroporto de Findel, na cidade do Luxemburgo, no passado dia 24 de fevereiro, por volta das 10h50 (mais uma hora que em Portugal). O aeroporto é pequeno (mas em obras para ser alargado para praticamente o triplo) e como trazíamos malas de porão ainda demoramos um bocadinho mais a sair, não que tivéssemos alguma pressa.

Para os primeiros dias na cidade, e no país, reservamos um quarto num hotel próximo ao aeroporto, já com pequeno-almoço incluído (hei de falar sobre o hotel noutro post). Foi aqui que nos dirigimos em primeiro lugar, porque não queríamos andar carregados com as malas no centro da cidade, enquanto andássemos a ver casas. E assim foi, primeira paragem Hotel Mandarina.

Check-in feito, malas guardadas, apanhamos autocarro para o centro da cidade (direto para a Gare de Luxembourg ou Gare Rocade) e demoramos cerca de 30 minutos no percurso. Chegados à gare foi perceber onde era a morada da primeira casa que íamos visitar, para nos situarmos, e depois procurar um local para comer, tentar contactar outras imobiliárias e perceber disponibilidade para possíveis visitas no mesmo dia ou no dia seguinte.

Que comece a busca intensiva por um espaço onde não tivéssemos de deixar um rim (ou dois) e que tivesse algumas condições que, para nós, eram essenciais: ter cozinha equipada, muita luz natural e ser virada a sul ou poente (ter sol a entrar em casa era um must have para mim e sim, eu sei que, não vim para um país maioritariamente de sol, mas por esse mesmo motivo queria precisava que quando ele existisse – o que tem acontecido quase todos os dias desde que chegamos – entrasse pelas janelas e me permitisse carregar as energias necessárias com a sua luz).

Fiquem por aí que, nos próximos posts, vamos contar-vos a aventura que é encontrar uma casa na cidade do Luxemburgo (e, do que percebemos, no país inteiro) e que nunca nos disseram (e sim, falamos com algumas pessoas, especialistas em emigração para o Luxemburgo).

À demain 😊

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