Miradouro da Serra do Cume @ Ilha Terceira, Açores (2017), by Sérgio Piçarra Photography |
As viagens são de facto das
melhores coisas que podemos fazer e como se diz por aí: gastamos dinheiro mas
tornamos-nos mais ricos. Nós não nos podemos queixar. Temos tido a nossa dose de
viagens anualmente e conseguido aproveitar ao máximo todas (ou quase) as
oportunidades que nos têm aparecido para podermos usufruir deste nosso vício.
Um dos melhores anos que tivemos nesse aspeto foi 2017 – um ano incrível, com
viagens incríveis. E a nossa primeira aventura desse ano foi aos Açores, mais
precisamente à Ilha Terceira.
Os Açores eram uma viagem há
muito adiada, inicialmente pelos valores que se cobravam pelas viagens de avião
e, posteriormente, por haver destinos mais atrativos aos nossos olhos. Sem
procurarmos apareceu-nos uma excelente promoção para os voos e, de repente,
tínhamos viagem marcada para fevereiro, na altura do dia dos namorados – íamos
ter quatro dias para aproveitar e começar a conhecer a nossa jóia do Atlântico.
A Ilha Terceira, também conhecida
por Ilha Lilás devido às latadas de lilases (ou glicínias), foi descoberta
pelos portugueses e começou a ser povoada por volta de 1450. Inicialmente o seu
nome foi Ilha de Jesus Cristo, depois passou a Ilha de Jesus Cristo das
Terceiras, até finalmente começar a ser chamada apenas de Terceira. Faz parte
do grupo central, onde se incluem as ilhas da Graciosa, do Faial, do Pico e São
Jorge, e é a terceira maior ilha do mesmo grupo, com cerca de 400km2 (29km de
comprimento por 18km de largura). É a segunda ilha mais habitada do arquipélago
dos Açores e, também, a segunda mais importante (depois de São Miguel). A sua
capital Angra do Heroísmo, e o seu centro histórico, foram considerados
Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 1983, o que por si só vale um
passeio pelas ruas, apenas para ver os edifícios todos arranjados e coloridos.
O ponto mais alto da ilha fica a 1022m de altitude e é a Serra de Santa
Bárbara.
Além de Terceira ou Lilás, esta
ilha, é também conhecida como o Parque de Diversões dos Açores. Todos os
motivos são bons para uma festa nesta ilha e é a mais alegre e divertida do
arquipélago. As festas vão desde as Festas do Divino Espírito Santo (que vão
desde o Domingo de Páscoa ao Domingo da Santíssima Trindade – 50 dias depois da
Páscoa), às Sanjoaninas (realizadas no verão e por toda a ilha), à Tourada à
Corda, às festas de cada localidade e ao Carnaval, passando pelo Natal, bailes,
festivais de músicas, entre muitas outras.
Embora tenha sido a terceira das
ilhas a ser descoberta (depois de Santa Maria e de São Miguel), para mim foi a
primeira e, por isso, tem um cantinho muito especial no meu coração.
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